
Golo com direito de resposta
Após cumprir um jogo de castigo, Yebda não podia ter pedido melhor cenário no seu regresso ao “onze”, pois foi da sua cabeça que nasceu a assistência para Aimar encher o pé e colocar o Benfica em vantagem, logo aos dois minutos. O francês ganhou nas alturas a um contrário e a bola sobrou para o argentino que, à entrada da área, atirou rasteiro e colocado para o golo que confirmou bem cedo a intenção benfiquista em manter-se na luta pelo título.
É certo que tal vantagem madrugadora alterou o cariz da partida nos minutos sequentes, pois o Benfica baixou as linhas, tornando-se mais compacto e procurando partir para rápidas transições atacantes. No entanto, a dificuldade “encarnada” em executar o último vector da sua estratégia, fez baixar a qualidade do seu jogo, embora com relativa facilidade a defesa e o meio-campo conseguissem suster as constantes investidas navalistas pela direita (duelo constante entre David Luiz e Davide). É certo que o Benfica controlava a partida, mas pedia-se mais poder de fogo no ataque, enquanto a Naval conseguia apresentar qualidade de passe e intensidade ofensiva.
Reacção “à campeão”
As características do jogo apenas se alteraram quando, aos 53’, o recém-entrado Marcelinho ganhou espaço na área benfiquista, após um lançamento de linha lateral, e rematou rasteiro para o golo do empate. O Benfica voltou, então, a apropriar-se do comando das operações e a Naval, naturalmente, retraiu-se. Sinal dessa alteração, Di María acertou no ferro, após ter sido lançado por Reyes, logo após o golo navalista. Azar para o Benfica.
Pouco depois, novamente pela esquerda, Di María ganhou posição e teve seguimento em Cardozo que procurou picar a bola por cima do guardião navalista, mas a mesma saiu sem a direcção esperada. Parecia intensificar-se a tendência benfiquista em procurar Di María como o homem capaz de causar desequilíbrios na defesa navalista. Mas foi num lance de bola parada (especialidade benfiquista nesta época) que o Glorioso voltou à vantagem, no minuto 73. Reyes colocou a bola ao segundo poste, tendo Miguel Vítor subido mais alto e assistido Katsouranis no poste contrário. Loucura, pois, na Figueira, pois este era um fulcral golo na luta pelo título.
Desta feita, e ao contrário do que sucedeu após o primeiro tento, o Benfica assumiu o jogo no meio-campo do adversário nos minutos restantes e, impulsionado por um acelerado Di María e por uma renovada atitude em termos de pressão sobre o dono da bola, confirmou uma preciosa vitória que o confirma na rota da luta pelo título. Está ganha mais uma “final”.
Texto: Ricardo Soares - Site SL Benfica

Di María – Fez soar o alarme - Início de jogo pouco visível, surgindo na direita, onde a bola raramente surgia. Subiu de produção quando trocou de posição com Reyes e se colocou na esquerda. Foi ele quem procurou dar resposta ao tento do empate da Naval, primeiro atirando à barra, depois abrindo espaço para Cardozo quase marcar. Em grande parte deve-se à sua intensidade de jogo a reacção benfiquista na fase final da partida. (SL Benfica)
Di María, 7 - Começou na direita, mas passou para a esquerda, ajudando a suster o caudal ofensivo da Naval. Não se "esqueceu" das suas características e foi uma dor de cabeça constante para os opositores e o principal impulsionador do ataque encarnado. Só não teve o justo prémio, porque a barra lhe parou o remate de primeira. (O Jogo)
Di Maria - Uma primeira parte na sombra, uma segunda em cheio. Como foi diferente o camisola 20 entre os 45 e os 90 minutos. Atirou uma bola à barra, ganhou a linha de fundo várias vezes, quase sempre em alta rotação. Diga-se, no entanto, que passou a primeira etapa à direita e foi no flanco contrário que encontrou espaço para expandir o seu futebol (o mesmo aconteceu com Reyes, curiosamente). Perdeu algumas bolas, é certo, quem arrisca nem sempre sai por cima. Ou seja, na primeira parte foi aquela promessa adiada; na segunda, mostrou que pode ser uma estrela futura. Saiu perto do final, mas os aplausos dos adeptos dizem muito da exibição. (Mais Futebol)
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Di María e a troca de flancos: «Creio que resultou»
Di María, extremo do Benfica, em declarações após a vitória por 2-1 sobre a Naval, na Figueira da Foz, em partida da jornada 21 da Liga:
[acerca de começar na direita e na segunda parte ter actuado no lado contrário] «Não foi por me sentir melhor na esquerda, o treinador mandou trocar para ver o que acontecia e creio que resultou. Agora faltam nove finais.»
[comentando o facto de ter estado perto de marcar] «Não tive sorte, a bola foi à barra, mas a equipa ganhou e estou contente.»
Fonte: Mais Futebol
5 comentários:
O miudo continua a progredir, assim qualquer dia ainda vou dizer que é um excelente jogador ,,,,,,,,, digo eu
PRL,
Vai dizer com certeza :)
Beijinhos
Hola Patricia que tal? soy Mariano de Riquelme Locura, el blog esta muy bueno, estas en mis favoritos jeje
Te dejo mi msn.. mariano_federer@hotmail.com
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pato muy bueno tu blog, angelito es un idolo en argentina lo amamos
besotes
Matute,
Gracías!
Besotes
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